Carrapatos são mais do que incômodos parasitas: eles podem transmitir doenças graves para cães e gatos, muitas vezes silenciosas no início e potencialmente fatais se não tratadas a tempo. Mesmo em animais que vivem dentro de casa, a exposição pode ocorrer por meio de passeios, quintais, contato com outros animais ou mesmo roupas e sapatos dos tutores.
Neste artigo, vamos apresentar as principais doenças transmitidas por carrapatos, explicar os sintomas que merecem atenção e mostrar como a prevenção – com acompanhamento veterinário – é a melhor forma de proteger seu pet.
Quais doenças os carrapatos transmitem?
Os carrapatos são vetores de uma série de agentes infecciosos. As mais comuns em cães e gatos no Brasil incluem:
Em cães:
- Ehrlichiose (Doença do carrapato)
Causada pela bactéria Ehrlichia canis, ataca os glóbulos brancos e pode provocar febre, apatia, sangramentos, perda de apetite, vômitos e até anemia grave.
- Babesiose (Piroplasmose)
Transmitida pela Babesia canis, afeta os glóbulos vermelhos e pode causar icterícia (gengivas ou olhos amarelados), febre alta, urina escura e fraqueza intensa.
- Anaplasmose
Menos comum, mas também preocupante, a Anaplasma compromete a imunidade do animal, podendo gerar sintomas semelhantes à ehrlichiose e confundir o diagnóstico.
Em gatos:
- Hemoplasmose felina (ou micoplasmose)
Mais frequente em gatos, especialmente os que não são castrados e têm acesso à rua. Causada por hemoplasmas que afetam os glóbulos vermelhos, pode provocar anemia, fraqueza, falta de apetite, gengivas pálidas e apatia.
Embora menos comuns, algumas doenças presentes em cães também podem acometer felinos, exigindo atenção redobrada em regiões com alta infestação.
Como saber se meu pet está com alguma dessas doenças?
Muitas dessas enfermidades têm sintomas semelhantes entre si e podem evoluir de forma rápida. Os sinais mais comuns são:
- Apatia ou prostração
- Falta de apetite
- Febre
- Gengivas pálidas ou amareladas
- Sangramentos nas gengivas ou nariz
- Perda de peso
- Vômitos ou diarreia
- Dificuldade de locomoção
Caso seu pet apresente qualquer um desses sintomas, é fundamental levá-lo a um hospital veterinário 24 horas em São Paulo para avaliação imediata e exames laboratoriais. O diagnóstico precoce é o que garante as melhores chances de recuperação.
Prevenção: o cuidado mais eficaz
A boa notícia é que a prevenção contra carrapatos é eficaz e acessível. Entre as medidas recomendadas, estão:
- Uso regular de medicamentos antiparasitários: podem ser em forma de comprimidos, pipetas (spot-on), coleiras ou sprays.
- Higienização de ambientes: limpeza frequente de camas, tapetes e áreas externas ajuda a evitar infestações.
- Inspeção periódica: após passeios ou visitas a locais com grama e mato, examine o corpo do animal, especialmente orelhas, pescoço e entre os dedos.
- Acompanhamento veterinário contínuo: apenas um médico veterinário pode indicar o melhor protocolo preventivo para seu pet.
Importante: nunca utilize produtos antiparasitários sem orientação profissional. Alguns medicamentos podem ser tóxicos, especialmente para gatos.
Mito: só animais que saem na rua pegam carrapato
Infelizmente, isso não é verdade. Carrapatos podem entrar em casa por meio de sapatos, roupas ou até mesmo outros animais – como roedores. Por isso, a prevenção deve ser feita em todos os pets, mesmo os que vivem apenas em ambientes internos.
As doenças transmitidas por carrapatos são graves, mas podem ser prevenidas com cuidado, atenção e orientação profissional. Ao menor sinal de mudança no comportamento do seu pet, procure ajuda. E para manter a saúde em dia, conte com o ProntVet – hospital veterinário 24 horas em São Paulo, preparado para atender emergências e acompanhar a saúde do seu pet com excelência.
